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Arbitragem de Rafael Rodrigo Klein SEP 2×0 COR

13 de abril de 2025

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×0 Corinthians

Data: 12/04/2025

Local: Arena Barueri

Campeonato Brasileiro 2025 – R03

Árbitro: Rafael Rodrigo Klein (RS)
Árbitro Assistente 1: Rafael da Silva Alves (RS)
Árbitro Assistente 2: Michael Stanislau (RS)
Quarto Árbitro: Lucas Canetto Bellote (SP)
Árbitro de Vídeo: Wagner Reway (ES)

Árbitro

Árbitro gaúcho de Poço das Antas, 35 anos (28/03/1990), promovido a árbitro internacional em 2024, depois de um campeonato brasileiro consistente no ano anterior. Terceiro jogo que trabalha neste Campeonato, ou seja, em todas as rodadas, mostrando 13 cartões amarelos, com 11 somente no jogo desta tarde/noite de sábado em Barueri.

Análise técnica

Lances polêmicos

Gol de Vitor Roque, que seria o terceiro gol. Por impedimento milimétrico de Gustavo Gómez. Foi chamado ao vídeo para ver se a participação do atleta do Palmeiras interferiu no andamento da jogada e decidiu que sim, anulando o gol.

Trabalho de campo

Vamos dividir o jogo em duas partes. No primeiro tempo estava mais rápido que pistoleiro do velho oeste em distribuir cartões. No segundo tempo, para não haver expulsões, amenizou a sanha punitiva disciplinadora. Em jogadas semelhantes ao primeiro tempo, só assinalava punição técnica.

Com esta alteração de comportamento, seu critério foi bem discutível. A mesma análise serve para as punições técnicas: jogadas semelhantes, decisões diferentes.

AVALIAÇÃO: 6,0

Disciplina

Foram assinaladas 35 faltas total no jogo. Contra o Palmeiras foram 17 e 18 contra o Corinthians.

Mostrou 11 cartões durante o jogo. Seis para o Palmeiras e cinco contra o adversário. Para corroborar a afirmação acima, nove cartões foram mostrados no primeiro tempo e no segundo somente dois.

Os cartões foram corretos. A única restrição: foi acertadamente punido o jogador Emiliano Martínez. Todavia, em lance rigorosamente igual contra Felipe Anderson, não foi usado o mesmo critério.

AVALIAÇÃO: 6,0

Controle de tempo

Acresceu quatro minutos no primeiro tempo. No segundo tempo foram acrescidos cinco minutos.

Novamente o tempo de reposição de bola em laterais ou tiro de meta foi alto. Em outros esportes, por exemplo voleibol ou tênis, os atletas têm um tempo máximo para repor a bola em jogo. Desta forma, de que adianta colocar 16 bolas em torno do campo para “agilizar o jogo” se os atletas retardam sua reposição?

Enquanto não existir uma regra que obrigue o jogador a repor um lateral com um limite máximo de tempo, e que o árbitro siga a regra e puna quando o atleta estourar este limite – caso em que discutimos recentemente sobre a regra dos 8 segundos para o goleiro – teremos um tempo de bola rolando extremamente baixo.

Tempo de Bola Rolando: 50’37” – tempo total de jogo 99’04”.

AVALIAÇÃO: 7,0

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho dentro dos padrões. O Assistente número 2 assinalou duas faltas. O Assistente número 1 assinalou uma falta, em suas respectivas áreas de trabalho.

Foram assinalados três impedimentos do ataque do Palmeiras. O AA1 validou o gol anulado pelo VAR.

VAR

Convocou o árbitro para revisar a interferência do gol de Vitor Roque.

Conclusão

Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem bem abaixo das condições técnicas deste árbitro. Talvez influenciado pelo segundo jogo da final do Campeonato Paulista, quis evitar que a partida esquentasse a temperatura no primeiro tempo. Já no segundo, com o jogo e atletas sob controle, soltou as rédeas. Porém, nesta mudança de atitude, perdeu o critério.

MÉDIA FINAL: 6,2

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