Arbitragem de Wilton Pereira Sampaio BAH 1×0 SEP

Por Oiti Cipriani

• BAHIA 1 X 0 PALMEIRAS 
• Data: 21/06/2023
• Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO);
• Árbitro Assistente 1: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO);
• Árbitro Assistente 2: Leone Carvalho Rocha (GO);
• Quarto árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos (BA);
• Árbitro de vídeo: Igor Junior Benevenuto de Oliveira (VAR-Fifa-MG).

Árbitro

Árbitro de 41 anos, de Goiás, FIFA desde 2013. Não goza da simpatia da torcida do Palmeiras em razão das diversas polêmicas envolvidas com o técnico Abel Ferreira.

Suas polêmicas não envolvem somente o Palmeiras. Grande parte das torcidas não aprovam seu trabalho e torcem o nariz quando o veem escalado para arbitrar jogos de seus times. Mas continua com prestígio junto a CBF e a Comissão de Arbitragem.

Ficamos na dúvida se suas arbitragens são direcionadas, visto ter feito um excelente trabalho na Copa 2022, no Qatar. Corroborando esta nossa tese, o Flamengo entrou com um processo contra ele no STJD, por se achar prejudicado na final da Supercopa do Brasil em Brasília em 2023.

Em uma enquete realizada pelo Blog Meu Timão, a torcida do Corinthians avaliou com a nota média de 3,7. Portanto, não é somente a torcida do Palmeiras que tem prevenção com relação a seu trabalho.

Análise do trabalho do árbitro

Pela nossa ótica o árbitro não teve a mínima influência no resultado no jogo. Diferentemente de outros árbitros brasileiro ou dele próprio, não deixou o jogo correr, assinalando as faltas ocorridas, não fazendo diferença entre “faltinhas” ou “faltonas”. Assinalava todas!

Podemos discutir se a bola do Artur, no final do primeiro tempo entrou ou não, visto as imagens serem inconclusivas. Por nossa ótica, pelas imagens apresentadas, a bola não entrou totalmente.

Vamos justificar nossa posição: uma bola tem circunferência de 70 a 72 cm; mesmo a parte inferior dela ultrapassando totalmente a linha, a parte central dela estava sobre a linha, não caracterizando o gol.

A olho nu e vendo as imagens disponibilizadas na transmiss]ao, a bola ultrapassou os 70 cm da circunferência da bola? A resposta é NÃO. Então, não houve gol.

Disciplina

Mostrou 7 cartões durante o jogo, com 4 para a equipe do Bahia e 3 para o Palmeiras. De todos os cartões, podemos questionar somente o cartão para o Endrick aos 11 minutos de jogo, em uma disputa de bola, em que acidentalmente acertou o jogador Kanu do Bahia (que por sinal deu uma boa valorizada). O atleta do Palmeiras foi punido.

Assinalou um total de 34 faltas, com 18 para a equipe mandante e 16 para o time visitante.

Este número alto de faltas comprova o argumento que o árbitro marcou todas as faltas, ou seja,  picotou o jogo, como falamos vulgarmente.

Agiu corretamente não exigindo que o defensor Kanu saísse de campo após atendimento, visto o faltoso ter recebido cartão amarelo e quando existe a punição disciplinar, não é obrigatório a saída de campo.

Controle de tempo

Acresceu 5 minutos no primeiro tempo, e 7 no segundo tempo. Pelo modo que conduziu o jogo, achamos pouco.

Usou a filosofia de “jogo parado é a favor do Árbitro!” e permitiu atendimento médico dentro de campo, demorou para chamar a maca móvel para retirada de Vitor Hugo, somente o fazendo depois da segunda queda. Na parada para atendimento de Kanu também permitiu o demorado atendimento dentro de campo

Assistentes

O assistente número 1 foi bastante exigido no primeiro tempo e acertou em as suas marcações. O assistente 2 também acertou em todas suas intervenções.

Ambos tiveram um bom trabalho.

VAR

Foi acionado para verificar se a bola ultrapassou ou não a linha de meta e como explanamos acima, acertou em sua decisão. Este foi um lance capital no jogo.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho não comprometeu o resultado do jogo.

Uma nota 7,5 reflete bem o trabalho executado.

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