Elementos do Modelo Financeiro de um Estádio

Esse post será o mais difícil, e não termina aqui. Outros POSTs e comentários irão complementá-lo ou ainda corrigí-lo.

Vou começar com dois temas e uma história que explicam sobre atratividade financeira e provocam novos questionamentos:

1o tema: Modelagem financeira Leiam aqui a modelagem financeira que torcedores do Arsenal fizeram quando estudaram o Emirates Stadium; leiam aqui o POST que coloquei sobre esse tema em 16 de março;

2o tema: Naming Rights – essa é uma importante modalidade de patrocínio que permite alavancar importantes receitas. Cliquem nos links abaixo sobre essa modalidade e seu potencial;
… sobre a Kyocera Mita Arena;
… sobre o conceito de Naming Rights;
… sobre casos de Naming Rights na Europa e Estados Unidos.

Sobre essa modalidade de patrocínio o Palmeiras é pioneiro no Brasil. Ou Parque Antartica é o quê?

Uma história: em 2001 estava em uma reunião com um ex-Presidente de um importante Fundo de Pensão. Lá pelas tantas ele comentou sobre uma reunião que tivera com representantes da Hicks Muse. Na época eles tinham ido apresentar o projeto de Arena do Corinthians. Só para se ter uma idéia, cerca de 50% do investimento da Arena seria pago somente com a venda de camarotes e cadeiras. Ou seja, do ponto de vista do investidor era um excelente negócio (além disso ele era corinthiano… fazer o quê…). A Hicks fez um showzinho para apresentar o projeto, muito profissional de acordo com ele, com direito a camiseta do time personalizada entregue em mãos pelo Luizão ao Presidente do Fundo.

Como sabemos o negócio não foi prá frente. Dizem que os gestores do pessoal da Marginal Tietê sem número, dentre outras coisas, não queria um estádio fora da Zona Leste (o projeto previa o estádio, se me lembro bem, na Raposo Tavares).

Os próximos POSTs vão mostrar um pouco mais sobre financiamento, possibilidades de captação de recursps, e uma visão geral dos estádios brasileiros e seus novos projetos.

Saudações…