Mesmo com elogios, Abel destaca que Palmeiras precisa ser mais eficiente
Abel Ferreira gostou do comprometimento e da intensidade do time (FOTO: CESAR GRECO/PALMEIRAS)
Eficiência virou a palavra-chave da entrevistas coletivas pós-jogo de Abel Ferreira. Na verdade, são duas as palavras: falta de eficiências. Por mais que tenha elogiado várias vezes a equipe titular na parca e decepcionante vitória de 2 a 1 sobre a fraquíssima Juazeirense, deixou um pitada de desapontamento em algumas perguntas.
“Tivemos o controle total do jogo e criamos muitas oportunidades. Se tivéssemos aproveitado melhor o que criamos teríamos menos problemas e dissabores. NO entanto, era nossa obrigação passar e nós passamos com autoridade”, disse o técnico.
Como acontece de vez em quando, Abel se esquiva de apontar alguns defeitos – número alto de erros de passes, setor criativo travado, contra-ataques proporcionados e falta de cobertura. No caso de Londrina (PR), preferiu exaltar o comprometimento da equipe.
“Fomos uma equipe muito séria, competente. Como se diz na minha terra: ‘Quem facilita, lasca-se’, para não dizer outro nome. Poderíamos ter resolvido o jogo mais cedo, mas essa equipe não nega intensidade, esforço, cria oportunidades com muita facilidade mesmo com adversário no 6-3-1. Nossa obrigação era passar e conseguimos o objetivo. Poderíamos te resolvido a eliminatória mais cedo”, ponderou o treinador.
Prevendo mais uma série de críticas por conta das apagadas apresentações recentes – as duas contra a Juazeirense e o empate esquálido contra o Fluminense – mais uma vez conclamou a torcida a apoiar incondicionalmente o time. Sobrou afago para Danilo, convocado para a seleção brasileira – o que é mais um problema, já que ele vai desfalcar o time por três jogos.
“Quando vaiam um jogador do Palmeiras, estão vaiado o time todo.”, disse o Abel. “Precisamos de todo o apoio, e o Palmeiras proporciona isso., já que é um time nacional. Viemos ao interior do país e o estádio estava quase lotado. O pedido que faço a nossos torcedores é que se no final do ano não estiverem satisfeitos com o treinador, que eu vá embora. Se não estiverem satisfeitos com algum jogador, trocamos. Durante a temporada, peço que façam o que fizeram aqui.”