Paulistão 2023: arbitragem de Edina A. Batista SEP 0x0 SPFC

Por Oiti Cipriani

  • PALMEIRAS 0 X 0 SÃO PAULO 
  • CAMPEONATO PAULISTA – 3ª RODADA
  • Data: 22/01/2023
  • Árbitro: Edina Alves Batista
  • Árbitro Assistente 1: Neuza Ines Back
  • Árbitro Assistente 2: Fabrini Bevilaqua Costa
  • Quarto Árbitro: Marianna Nanni Batalha
  • VAR: Jose Claudio Rocha Filho

Análise do trabalho do árbitro

Crédito Divulgação SEP; Cesar Greco, by Canon

Normalmente início as matérias falando do árbitro. Neste jogo em particular, não farei isto pois não existiu um árbitro em campo. Teve um fantoche nas mãos dos jogadores.

A arbitragem foi tão ruim e confusa, que só faltou o locutor do Allianz em cada parada de bola anunciar no microfone: “RESPEITÁVEL PÚBLICO agora nossa atração para vocês, será o trapezista da morte”, pois o que vimos em campo foi um verdadeiro circo.

A árbitra parecia uma colmeia… a cada trilo do seu apito, as abelhas (jogadores) voavam em volta dela. A pessoa travestida e vestida de árbitro de futebol não teve o mínimo critério de julgamento. Não sinalizava o que apitava. Mais ou menos como no futebol da rua do ” time de baixo” o “time de cima”: quem pegava a bola primeiro tinha razão e preferência para dar sequência no jogo.

Deixou de marcar um pênalti para o Palmeiras sobre o Piquerez, que foi calçado e aparentemente nem o VAR foi consultado.

Faltas que não existiram foram marcada e outras que ocorreram foram ignoradas.

Outra observação pertinente: a regra XII diz que o goleiro tem 6 segundos para repor a bola em jogo, após tê-la dominada. Os goleiros de modo geral, levam de 25 a 30 segundo para devolvê-la em jogo, sob os olhares calmos e tranquilos dos árbitros.  Não foi diferente nessa partida.

Disciplina

A disciplina foi um caso à parte.

Mostrou três cartoes amarelos no total. Dois para o Palmeiras e um para o São Paulo.

Falta grotesca no Endrick no primeiro tempo? Só punição técnica! E semelhantes a esta ocorreram mais algumas.

Mas a pessoa travestida de árbitra foi mostrar cartão nos acréscimos em uma jogada normal, ao jogador Dudu. E ainda relatou na súmula: “Motivo: discordar das decisões da arbitragem com palavras ou ações”. Como se seu trabalho estivesse sendo um primor de qualidade e fosse ele o primeiro a reclamar.

Não estou falando que o Dudu estava correto, mas houve reclamações mais acintosas e relevadas. 

Ela estava tão perdida que não teve coragem de punir o jogador Gustavo Gómez, que reclamou acintosamente de uma decisão e a foi perseguindo até o meio de campo e ela se justificando. Falou mais que camelô na 25 de março, em cada decisão que tomava.

Deixou de mostrar cartão em duas oportunidades para jogadores do São Paulo, por não obedecerem a distância regulamentar de 9,15 metros e interromperem o reinício do jogo.

Qualquer assistente que assiste jogo esporadicamente sabe quando o jogador está simulando, e simulação está prevista na regra, que deve ser punida. Não especifica se são simulações de jogo ou de contusão.

O que os jogadores do São Paulo fizeram nesta partida beira o ridículo, sob as vistas complacentes da arbitragem. Rafinha, com a palhaçada que fez pedindo maca. Foi retirado da maca, saiu correndo e pediu e autorizado imediatamente a retornar. Retornou e caiu novamente chamando a maca, saindo e sendo substituído. Com um árbitro em campo e não um fantoche, teria sido expulso e o substituto não entraria em campo.

Recuperação de tempo

Acresceu três minutos no primeiro tempo. Ridículo! Com o time do São Paulo retardando o jogo desde o apito inicial, e onde cada reposição de bola era uma eternidade e em cada cobrança de falta eram consumidos de três a quatro minutos, os acréscimos de “longos” três minutos foram desproporcionalmente baixos.

No segundo tempo foram acrescidos 9 minutos! Pelas simulações, retardamento em repor a bola em jogo, pelas palestras que aplicava em cada decisão, pelo tempo parado para repor equipamento de comunicação, substituições, etc. ainda foi pouco. A Copa não ensinou nada aos responsáveis de arbitragem do Brasil, principalmente de São Paulo.

Assistentes

Gostaria de saber como a assistente número 1 conseguiu ver um bico de chuteira adiantado a mais de 30 metros de distância, depois corroborado pelo VAR. O impedimento realmente existiu, o que causou surpresa foi a assistente número 1 assinalar com tanta convicção.

Foram assinalados três impedimentos do Palmeiras e nenhum do São Paulo

VAR

Deveria ter chamado para si a responsabilidade e pedir a verificação da jogada no monitor, no lance do pênalti sobre Piquerez. Mas, aparentemente, também não o fez.

Conclusão

Antes da conclusão, gostaria de saber se os árbitros atualmente são tão robotizados que se acovardaram para aplicação das regras, independentemente da cor de camisa, ou então são orientados para fazer vistas grossas para determinadas situações, escolhendo o lado.

Conforme relatamos acima, seu trabalho foi péssimo, talvez se não o pior, um dos piores de vi nos últimos tempos. Pelo acima exposto e pelo péssimo trabalho, uma nota 4.

***

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Comments (5)

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  5. Nada mudou. Nenhuma novidade.
    O que impressiona é escalar uma equipe de arbitragem de festa de aniversário de criança para um clássico deste tamanho.
    O futebol está acabado.

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