Final Super Copa 2023: muita calma nessa hora

Por Vicente Criscio

Bem vindos ao mundo da esquizofrenia palmeirense.

Depois de um tri campeonato da Libertadores em 2021, de uma campanha quase perfeita em 2022 – 14 finais, 14 títulos, entre eles o Paulista e o Brasileiro de 2022 (clique aqui e relembre as 14 finais, perdão pelo link nefasto uol/esportes/palmeiras/14-finais-2022) – eis que alguns falam em crise se o Palmeiras não vencer o Flamengo neste sábado em Brasília.

Pois é!

Ficou louco Vicente?

Eu não! Talvez os outros. Mas vejo que há algum sentido nessa esquizofrenia.

Uma partida entre Palmeiras e Flamengo, os dois principais protagonistas do futebol brasileiro nos últimos anos, principalmente em uma final, em um estádio “teoricamente neutro” deveria ser encarada como uma partida onde qualquer resultado seja natural.

Portanto, uma derrota, para qualquer lado, deveria ser encarado como uma coisa natural.

#SQN

Do ponto de vista prático, ganhar ou perder sábado significa absolutamente nada do ponto de vista técnico ou de prognóstico do ano. Se o Palmeiras ganhar não significa que está tudo maravilhosamente bem e estamos no caminho certo. E se perder, tampouco vai representar que está tudo errado e o ano estará irremediavelmente perdido.

Estamos no início da temporada, o Palmeiras perdeu duas peças importantes em seu elenco, e portanto um resultado ruim não pode ser encarado como o fim do mundo.

Porém….. ah porém…

Palmeirense é assim: vai do céu ao inferno em um gol perdido pelo Navarro. As críticas nesse início de temporada já começaram. Nas redes sociais e na própria Mancha Verde, através do antigo aliado da Presidente Leila Pereira, Paulo Serdan. Isso sem uma derrota para o principal rival dos últimos anos. Deixando claro que, as críticas até aqui, não foram ao time em si, mas à gestão da Presidente. Algumas, sejamos honestos, com bastante propriedade! #prontofalei

Outro lado que poderá capitalizar sobre uma possível derrota é a imprensa. Vai amplificar as críticas e levantar as dúvidas sobre tudo. Nossa querida imprensa esportiva, doidinha pra aumentar os cliques em seus sites e a audiência em programas humorísticos travestidos de programas esportivos, é incapaz de olhar após o palmo à frente do nariz. Exceto poucos e louváveis jornalistas.

Nesse cenário há o risco de “alguém” querer culpar o sofá pela “dor de corno”. E o sofá pode ter nome: Abel Ferreira. Portanto, para aqueles que mandam alguma coisa dentro das alamedas na Rua Palestra Italia, que preparem-se para blindar o treinador, caso o pior aconteça.

Abel, inteligente que é, já cantou a bola na sua entrevista coletiva de pós jogo:

“Balanço se faz ao final da temporada.“

É isso aí. Qualquer prognóstico agora, pro bem ou pro mal, é precipitado, inoportuno e não agrega qualquer coisa a qualquer um.

O jogo, os 90 minutos, o antes e o depois

Portanto, neste sábado, o mais saudável para todos os corações verde e branco será o famoso “pensamento positivo” e “e boas energias para o confronto.

Durante o jogo, para os afortunados que estarão no estádio, boa sorte e juízo e cuidado com a torcida do lado de lá. Quem estiver no sofá ou num churrasco, ou na querida Porto Verde lá em Rondônia, callllma….. e não gritem gol antes!

E aconteça o que acontecer após o final do jogo, tenhamos a euforia contida dos vencedores ou a serenidade de quem sabe que no futebol derrotas e vitórias geram sentimentos com sinais invertidos e que fazem parte do jogo.

E se o pior acontecer, desliguem um pouco das redes sociais. É o melhor conselho para esse momento.

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Concorda? Discorda? Sim mas nem tanto? Então deixe seu comentário porque queremos saber qual o humor do palmeirense para a partida desse sábado em Brasília.

Saudações Alviverdes!

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