Arbitragem da Savio Pereira Sampaio SEP 1×0 GOI
Por Oiti Cipriani
PALMEIRAS 1 X 0 GOIAS
- PALMEIRAS 1X0 GOIAS
- Campeonato Brasileiro 2023, R23
- Allianz Parque
- Data: 15/09/2023
- Árbitro: Savio Pereira Sampaio (Fifa/DF)
- Assistente 1: Rodrigo Figueiredo Henrique Corrêa (Fifa/RJ)
- Assistente 2: Alessandro Álvaro Rocha de Matos (BA)
- Quarto árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP)
- VAR: Wagner Reway (Fifa/PB)
Conforme sugestão do Editor Chefe do www.3vv.com.br, a partir desta análise, iremos modificar o critério de avaliação. Será feito separadamente, com peso 2 (o valor é duplicado) para os itens técnico e disciplinar e peso 1 (nota mantida) para recuperação de tempo perdido.
A somatória de todos os itens será dividida por 5 e teremos a média final.
Árbitro
Arbitro nascido em Brasília, em 10/06/1985, mas com fortes ligações com o Estado de Goiás, visto seu mentor e irmão Wilton Pereira Sampaio, ser FIFA por este Estado.
Apitou, incluindo o jogo desta noite no Allianz Parque, 13 jogos do Brasileiro série A, no corrente ano, apresentando 63 cartões amarelos e três vermelhos, assinalando três tiros penais. Mas com este curriculum de forte ligação com o estado, foi muita falta de sensibilidade ou de conhecimento para escalá-lo em um jogo do Palmeiras contra o Goiás.
Levando ainda em consideração as desavenças anteriores dele com o técnico Abel Ferreira, que foi o técnico mais punido por este simulacro de árbitro desde sua chegada ao Brasil.
Pergunta que não quer calar: COMO UM ÁRBITRO DESTE NAIPE CONSEGUE CHEGAR AO PONTO MÁXIMO DA CARREIRA, TORNANDO-SE ÁRBITRO INTERNACIONAL, quando, em passado recente tivemos árbitros muito melhores que ficaram pelo caminho?
No jogo Flamengo 0x0 Fluminense, foi criticado pelo chefe da arbitragem da CBF, Wilson Luiz Seneme, com a seguinte admoestação: “Não é comum um jogo com três revisões; nos chama a atenção e cria um alerta para o árbitro de campo não ficar refém do VAR. Esse não é o objetivo. Tanto que esse ano nós não tínhamos tido três revisões em um único jogo”.
Análise técnica do trabalho do árbitro
Como era esperado, fez um trabalho pífio. Confuso, sem critério, assinalando o que via e o que supunha ver, não tendo a mínima coerência de suas decisões… não tem coragem para inibir o retardamento de jogo, mas … ele é um dos árbitros que mais pratica o retardamento. Faz questão de 10 cm de diferença de colocação da bola em reposição, fala demais com os atletas.
O time do Goiás começou o retardamento com 10 minutos de jogo. O goleiro Tadeu cada tiro de meta, era uma novela mexicana, cada bola que chegava a suas mãos, era uma eternidade para repô-la em disputa.
E onde ficava a regra dos seis segundos?
Deve ficar no livro de regras do cidadão vestido de vermelho e preto, para fingir que não via a burla à regra, virava as costas, como a dizer, não estou vendo. Jogadores simulando a todo o momento, sem qualquer ação do “professor”, que se limitava a parar o jogo e reiniciá-lo como se nada houvesse acontecido.
Chamou a atenção, em uma bola cruzada na área do Palmeiras, quando a bola foi rebatida, dois jogadores do time visitante estavam caídos na área do Palmeiras. Entrou a equipe médica, passou rapidamente pelo mais próximo, que se levantou e saiu correndo, caracterizando-se clara simulação.
O outro foi atendido pelo médico e não foi pedida sua saída de campo conforme orientação e obediência as regras. Todo e qualquer “perigo de gol” era assinalada falta de ataque. Foram duas contra o Palmeiras e uma contra o Goiás. Concluindo, tecnicamente foi um péssimo trabalho.
AVALIAÇÃO TÉCNICA: 5,5
Disciplina
Mostrou seis cartões durante o jogo, três para jogadores do Palmeiras (Lopez, Kevin e Rony) e três para jogadores do Goiás (Kevin, Guzzo e W. Oliveira). Mostrou ainda um segundo amarelo e consequente vermelho para o jogador Guzzo.
Na realidade, no primeiro cartão amarelo para este jogador, em uma entrada acima do normal sobre Raphael Veiga, beirou o vermelho. Todavia, 5 minutos depois, recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Puniu o time paulista com 12 faltas e o clube goiano com 19 faltas; mas como ressaltamos acima, sem critério algum, ora assinalava, ora deixava passar. No quesito disciplina teve mais sorte que competência, visto os jogadores não contestarem acintosamente suas marcações confusas.
AVALIAÇÃO DISCIPLINAR: 6,0
Controle de tempo
Acresceu DOIS minutos no primeiro tempo; no segundo tempo foram acrescidos 8+1 minutos.
Por ser um árbitro que picota muito o jogo recupera pouco o tempo perdido, como vimos no primeiro tempo, com somente dois minutos, apesar de três entradas de equipe médica e mais o retardamento dos jogadores.
Foi uma boa surpresa o acréscimo de 8+1 minutos no segundo tempo. A se lamentar a atitude “varzeana” do Palmeiras, após o gol aos 96 minutos de jogo, ou seja, nos acréscimos, esconder ou reter as bolas do jogo e o árbitro acertadamente acresceu mais um minuto.
Resumindo, foi bem nos acréscimos do segundo tempo e medíocre nos acréscimos do primeiro tempo.
AVALIAÇÃO CONTROLE DE TEMPO: 6,5
Assistentes
O assistente número 1 foi bastante exigido e assinalou cinco impedimentos dos sete marcados durante o jogo.
Ambos tiveram um trabalho aceitável.
VAR
Não foi exigida sua atuação durante o jogo. Restou uma dúvida com relação a entrada de Guzzo em Veiga, que aparentemente foi acima do tom e poderia ter sofrido uma revisão.
Conclusão
Conforme relatamos acima, teve seu trabalho foi sofrível e suas decisões foram sempre confusas e sem critério.
MÉDIA FINAL: 5,9
***
Comments (1)
Ronaldo Ramires
esse Sávio é parente do Wilton Pereira Sampaio ?
pelo sobrenome tá explicado!