Arbitragem de Raphael Claus em SEP 2×0 SAN

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×0 Santos

  • Árbitro: Raphael Claus
  • Assistente 1: Danilo Ricardo Simon Manis e 
  • Assistente 2: Neuza Ines Back
  • Quarto árbitro: Edina Alves Batista
  • Árbitro de vídeo (VAR): Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral

Árbitro

Raphael Claus, atualmente é o melhor árbitro de futebol do Brasil (disparado). Goza de muito respeito de todos que convivem e acompanham o futebol, desde jogadores, Comissão Técnica, mídia e torcedores. 

Árbitro de Copa do Mundo, tem muito conhecimento técnico das regras e pela compleição física, não tem grande velocidade, mas compensa com lucro, se posicionando e utilizando os atalhos do campo, estando sempre próximo das jogadas. 

Era o profissional indicado para dirigir este jogo, que viria com o estopim aceso e precisaria de alguém com seu porte de respeito para levar o jogo sem maiores problemas e assim o fez.

Análise técnica 

Contrariando o preambulo acima, neste jogo, se mostrou confuso na interpretação de faltas. Para o mesmo tipo de jogada, ora marcava, ora deixava fluir o jogo. 

No pênalti a favor do Palmeiras, parecia estar com a visão encoberta, e depois do VAR interromper a sequência, ficou na dúvida entre dar continuidade ou não ao jogo. 

O árbitro de vídeo, muito experiente, e também FIFA, deve ter insistido para ele se dirigir ao monitor e quando foi, assinalou o tiro penal, que mesmo sendo infantil por parte do goleiro João Paulo, ocorreu. 

Está existindo uma controvérsia a respeito do início da jogada, com pessoas falando que o Weverton fez o passe com a bola rolando no tiro de meta, mas não me ative a este detalhe. 

Posterior ao pênalti assinalado, os palmeirenses reclamaram de outro pênalti sobre Flaco López, que ao subir para cabecear uma bola, sofreu uma “cama de gato” do defensor Joaquim. O árbitro estava muito próximo da jogada e como é um lance interpretativo, tem crédito na sua decisão. 

Encerrando a parte técnica, o árbitro não teve a mínima interferência no resultado. Corroborando esta afirmação, o técnico do Santos Fabio Carille não questionou nada da arbitragem em sua coletiva à imprensa.

Disciplina

Assinalou 18 faltas contra o Palmeiras e oito faltas contra o Santos. Mostrou seis cartões durante o jogo, três para jogadores do Palmeiras – Endrick por reclamação, Mayke e Zé Rafael por ação temerária – e três para o Santos – Morellos por indisciplina, Gil por ação temerária e Aderlan por impedir ataque promissor. 

Um capítulo a parte foi o cartão do Endrick. Ele realmente sofreu uma falta que não foi anotada, reclamou acintosamente e foi punido com cartão amarelo. Continuou reclamando e o árbitro o chamou para uma advertência verbal (além do cartão amarelo) e o jogador se recusou a se aproximar, obrigando-o a se dirigir até ele. 

Nesta situação, confrontou a sua autoridade e um profissional menos experiente mostraria o segundo amarelo e consequentemente o vermelho. Claus contemporizou e o deixou em campo. Mesmo com a não marcação de falta, o jogador Endrick não tinha o direito de confrontar e constranger a autoridade do árbitro perante o público. 

Raphael Claus mostrou também cartão amarelo para o técnico Abel Ferreira por reclamação. Após essa advertência, o técnico do Palmeiras se tranquilizou e se limitou a dirigir seu time.

Controle de tempo

Acresceu cinco minutos no primeiro tempo; foi econômico. Somente na revisão do pênalti, foram consumidos quatro minutos e o time do litoral ameaçou retardar os reinícios de jogo. Assim o tempo de acréscimo foi menor do que de fato ocorreu.

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos, compensando substituições, entrada de equipe médica, etc. Se desse um ou dois minutos a mais, não seria exagero.

Assistentes

O assistente número um auxiliou o árbitro na marcação de várias faltas em sua área de ação. Foram assinalados quatro impedimentos durante todo o jogo e nenhum foi contestado. 

Ambos tiveram um bom trabalho, 

VAR

Foi muito bem em insistir com o árbitro na revisão do tiro penal. Sabemos que R. Claus não segue 100% as recomendações do VAR e neste caso acatou a interferência, sinal que agiu bem em suas funções

Conclusão

Conforme relatamos acima, correspondeu na confiança depositada em sua capacidade de dirigir um jogo desta importância.

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Comments (1)

  1. Ronaldo Ramires

    começou mal, melhorou e voltou ficar ruim, essa foi a saga do Claus no jogo todo que poderia ficar pior se não fosse pelo VAR que corrigiu alguns erros do ilustríssimo árbitro culminando na melhora da sua nota final.

    Nota: 5,0

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