Análise da arbitragem de Alex Gomes Stefano em JUV 3×5 SEP

Crédito da foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Por Oiti Cipriani

Juventude 3×5 Palmeiras

20/10/2024

Campeonato Brasileiro – R30

  • Árbitro: Alex Gomes Stefano RJ
  • Assistente 1: Guilherme Dias Camilo MG
  • Assistente 2: Thiago Rosa De Oliveira RJ
  • Quarto árbitro: Leonardo Willers Lorenzatto MT
  • VAR: Carlos Eduardo Nunes Braga RJ

Árbitro

Arbitro carioca, nascido em 23/5/1988, estreou na série A1 em 2024. Desde então foi escalado em14 jogos, incluindo o jogo desta noite em Caxias do Sul, mostrando 61 cartões amarelos, três cartões vermelhos diretos e assinalou três penalidades máximas.

Análise técnica do trabalho do árbitro

Vamos insistir na tese que a CBF não deveria escalar árbitros cariocas em jogos do Palmeiras e nem paulistas em jogos do Botafogo e Flamengo, as equipes cariocas com possibilidade de título. Na melhor das hipóteses, gera dúvida sobre a lisura do campeonato. O trabalho deste árbitro neste jogo foi fraquíssimo. Confuso, sem personalidade, com desconhecimento de regras de futebol mais apurado. Se com este trabalho confuso, vier apitar um jogo amador na periferia de São Paulo, nem o batalhão de choque da PM tira ele de campo. Mas vamos ao jogo em si.

  • Totalmente sem critério nas punições técnicas e disciplinares (falaremos mais abaixo) ocorridas;
  • Não puniu um recuo intencional de bola da defesa do Juventude para seu goleiro, e ao invés de assinalar a infração da defesa, assinalou falta inexistente do ataque, mostrando ser um árbitro que apita o que é conveniente;
  • Deixou de assinalar uma penalidade máxima do jogador Zé Marcos sobre Estevão, logo no primeiro quarto do jogo (não podemos dizer que este pênalti assinalado e convertido mudaria o andamento do jogo, visto a defesa do Palmeiras ter feito uma das piores partidas da era Abel Ferreira);
  • No lance Jadson X Estevão, vamos dar uma explicação mais detalhada sobre o ocorrido. Na primeira entrada, foi muito acima do normal, caracterizando uma falta temerária, e acertadamente, como o jogador do Palmeiras prosseguiu na jogada deu vantagem. Na segunda falta, próxima a linha lateral da área, não houve situação clara de gol, mas sim, impedir uma jogada promissora, que o atacante entrava na área sem nenhum adversário próximo. Qual seria a ação correta do árbitro? Mostrar cartão amarelo pela primeira entrada e na sequência novamente o cartão amarelo pelo impedimento de ataque promissor e consequentemente o vermelho, com expulsão.
  • Quase ao final do jogo o atacante Flaco Lopez do Palmeiras foi empurrado com força excessiva, depois de aplicar um drible no defensor. O Assistente 2, em cima da jogada, levantou e balançou sua bandeira, indicando a falta e foi solenemente ignorado pelo árbitro.

Muitas destas decisões que prejudicaram o Palmeiras foram tomadas por pressão dos jogadores do Juventude.

Como dissemos no início: árbitro muito fraco.

Disciplina

Foram assinaladas 34 faltas – 15 contra o Juventude e 19 contra o Palmeiras. Continuamos batendo na mesma tecla: se tivesse um critério único, este número poderia ser bem maior ou menor, mas com a falta de critério apresentada, não temos condições de avaliar se foram corretas ou não.

Mostrou sete cartões durante o jogo, dois para a equipe do Juventude – Jadson na jogada acima explanado – e Jean Carlos que deu uma gravata de MMA em Raphael Veiga. Aplicou cinco cartões para os jogadores do Palmeiras, Marcos Rocha, Aníbal Moreno, Richard Ríos, Gustavo Gómez e Mayke.

Os cartões foram corretos, exceto para Marcos Rocha; a imagem nos mostrou um chute na bola do defensor e na sequência o choque de pernas e o árbitro não ia punir disciplinarmente, mas foi coagido pelo atacante que mostrou a perna ferida e o sujeito com o apito, com “muita personalidade” (#sqn), apresentou cartão amarelo. Assim tivemos aqui o segundo caso de punição disciplinar por exame de corpo de delito (o primeiro foi Raphael Claus que mostrou vermelho para Jaílson em um dérbi, depois que viu a perna do atacante).

Controle de tempo

Acresceu seis minutos no primeiro tempo;

No segundo tempo foram acrescidos sete minutos.

Tempo de Bola Rolando: 45’39” para 102’42 de tempo total.

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho normal, assinalando cinco impedimentos do ataque do Palmeiras e um do Juventude

VAR

Faz parte inerente de sua função chamar o árbitro em situações claras de dúvida e não o fez no pênalti sobre Estevão.

Conclusão

Dado o que relatamos acima, gostaríamos de saber qual cigana disse que este cidadão seria árbitro de futebol, para ter sua bola de cristal cassada.

***

Leia mais

+pós jogo Palmeiras 5×3 Juventude…

+a coletiva de Abel Ferreira…

Comments (4)

  1. Donato, o Lúcido

    Mais uma atuação nível cbf

  2. Palmeiras, contra tudo e contra todos.

  3. Ronaldo Ramires

    onde é que a CBF arruma essa gente para apitar partidas de futebol da série A ?

    NOTA: 3,0

  4. Fazia tempo que não me sentia tão irritado com uma arbitragem tão ruim e claramente tendenciosa. Foi lamentável, Oiti! 😡

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