
Fair Play para quem?
Por Claudio Baptista Jr.

Amigos, JOGO JUSTO!
Aqui na terra de tupiniquin, muitos ainda não se deram conta do real conceito da famosa expressão “fair play”.
Confundem poderio econômico com uma régua imposta que traz a cabeça dos mais competentes para baixo.
“Vamos estabelecer o fair play para evitar as diferenças entre os clubes!” quando o verdaderio significado é não façam dividas que não sejam pagas, não atrasem salários…
E como trazer esse conceito para as Arenas?
Allianz Parque, arena multiuso, exitosa, por competência e suor de Palmeirenses!
Agora trazem à baila a eventual mudança técnica de campo de jogo, o tal natural x sintético, e que pode trazer para a SE PALMEIRAS grandes dificuldadades tanto técnicas como no plano de negócio.
Voçês acham justo, o tal fair play, em competirmos em inúmeros campos ruins, gramados maltratados, em estádios inundados em dívidas, com clubes que não foram capazes de reformular seus estádios e modernizá-los, por conta de uma discussão anabolizada por poucos clubes e levadas à enésima potência pela mídia sobre a grama sintética? E não apenas o impacto técnico, mas se formos forçados a mudarmos para o gramado natural, quando perderemos de receitas por evitar eventos, ou perdermos força técnica por termos que jogar em uma Arena que não seja a nossa?
Pois bem. A questão não será resolvida agora, mas pensem um pouco no futuro não muito distante. As cartas foram colocadas na mesa. De quem será o próximo movimento?
Precisamos ser competentes não apenas na questão do nosso equipamento pois nisto já somos desde sua reinauguração em 2014, mas precisamos sim ser muito mais competentes nos movimentos que ainda virão para desestabilizarem nossa Arena e nosso bem sucedido modelo de negócios. Que causa inveja e incomoda a muitos.
Alerta Palestrinos!
Abraço a todos.
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*Claudio Baptista Jr. escreve a coluna Allianz the Best falando sobre o Allianz Parque e outras arenas pelo mundo que podem servir de modelo e referência para nós.
Comments (1)
Fabio Baptista
Verdade!! Concordo integralmente. Uma simples reflexão já evidencia que se o gramado sintético fosse desvantagem, 50% dos jogos, portanto, seriam prejudiciais para o mandante. Além disso, como também dito pelo Abel, como ficam os péssimos Gramados convencionais. Será que não seriam estes os responsáveis pelas lesões.