Arbitragem de Maximiliano Ramirez em SEP 1×0 Bolivar

Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/Canon

Por Oiti Cipriani

Palmeiras 2×0 Bolivar

Data: 15/05/2025

Local: Allianz Parque

Copa Libertadores 2025 – R05

  • Árbitro: Maximiliano Ramirez (ARG)
  • Assistente 1: Jose Savorani (ARG)
  • Assistente 2: Juan Mamani (ARG)
  • VAR: German Delfino (ARG)

Árbitro

Árbitro argentino de 38 anos (18/11/1986), nascido em Gonzalez Catan, distrito de Matanza – Província de Buenos Aires. Árbitro FIFA desde 2023.

O jogo da noite desta última quinta-feira no Allianz Parque, foi o segundo nesta competição no ano corrente, e curiosamente foi o segundo do Bolivar. Mostrou até o momento cinco cartões amarelos e assinalou uma penalidade máxima.

Fato curioso em sua decisão de optar pela arbitragem: no ano de 1998 ele foi em um parque de diversões em sua cidade, e consultou uma cigana, para ver seu futuro. A cigana ligou a bola de cristal e disse que ele seria árbitro de futebol!

Ele acreditou!!!

A cigana teve sua bola de cristal cassada.

Análise técnica

Lances polêmicos

Pode-se questionar o pênalti não assinalado sobre Vitor Roque, que sofreu um tranco pelas costas, dentro da área e o “árbitro” entendeu como simulação, e o admoestou. Como pode ser simulação, se o atacante estava à frente do defensor, em condições de chutar para o gol? Por que iria simular pênalti?

No restante falaremos mais adiante.

Trabalho de campo

O jogo foi mais tranquilo que pai de filha feia em baile de escola, e o árbitro teve mais sorte que juízo ou aptidão para a arbitragem. Com 12 minutos de jogo já estava 2×0 para o time brasileiro, que começou a se poupar, face a maratona de jogos que enfrentou e irá enfrentar.

A partir deste marcador, começou a usar a arbitragem “Robin Hood”, tirar do mais forte em favor do mais fraco. Em duas oportunidades, atacantes em impedimento, com a bola dominada pela defesa e/ou nas mãos do goleiro, interrompeu o jogo para cobrar a infração, quando era somente deixar seguir.

Deixou de marcar faltas, principalmente a favor do Palmeiras. Inverteu, picotou o jogo, fazendo questão de centímetros nas reposições de bola (laterais, faltas, impedimentos). Cada escanteio ou falta próxima à área era um parto para cobrar. Tinha palestras, simpósio, atualizações de regras.

Neste ponto “gostamos” do critério utilizado por ele (forte ironia) – aliás foi o único critério que utilizou do início ao fim do jogo – “bola parada é a meu favor, não preciso me desgastar correndo e tenho menores possibilidades de errar!”.

Disciplina

Foram assinaladas 15 faltas, 8 contra o Palmeiras e 7contra o Bolivar.

Não mostrou cartões durante o jogo, e houve algumas situações que eram típicas para punição disciplinar e foram negadas a ação.

Controle de tempo

Acresceu dois minutos no primeiro tempo.

No segundo tempo foram acrescidos nove minutos. Péssima observação de recuperação de tempo. No primeiro gol do Palmeiras, o VAR demorou no mínimo três minutos para validá-lo e no segundo tempo, checagem de possível pênalti contra o Palmeiras, levou seis minutos e mais alguns minutos para substituição de equipamento defeituoso do árbitro.

Substituições e entrada de equipe médica em ambos os tempos, QUE NÃO foram devidamente repostos. 

Tempo total de jogo: 100’49 – Tempo de Bola Rolando: 53’34”.

Assistentes

Ambos tiveram um trabalho bem alinhado com o arbitro. Como acima descrito, em duas oportunidades de situações de impedimento, em uma delas a bola já estava nas mãos do goleiro visitante e na outra a defesa do Palmeiras estava saindo para o jogo, e levantaram seus instrumentos assinalando a infração, quando o bom senso seria deixar o jogo fluir.

Mas… quiseram marcar a presença no jogo.

VAR

Chamou o árbitro para verificação de possível pênalti contra o Palmeiras, quando a bola bateu no joelho do defensor e resvalou em sua mão. Nesta intervenção foram consumidos seis minutos.

E quando deveria chamar para verificação de possível agressão sobre Vitor Roque, manteve-se em silêncio.

As duas verificações do VAR foram uma novela longa. 

Conclusão

Conforme relatamos acima, este arbitro parece ser formado pela CBF Academy, de tão ruim. Não fica nada a dever aos árbitros brasileiros.

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