
Arbitragem de Wilton Pereira Sampaio COR 1×0 SEP
Por Oiti Cipriani
Corinthians 1×0 Palmeiras
Data: 30/07/2025
Local: Arena Odebrecht 9f
Copa do Brasil, 8as de final, partida 1
- Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
- Árbitro assistente 1: Bruno Boschilia (PR)
- Árbitro assistente 2: Bruno Raphael Pires (GO)
- Árbitro de vídeo: Bráulio da Silva Machado (SC)

Árbitro
Árbitro muito conhecido da torcida brasileira. É uma unanimidade! Ninguém gosta.
Quem vê o profissional apitando jogos fora do Brasil, e depois o assiste aqui no Brasil, conclui, são trabalhos totalmente diferentes.
Aí fica sempre uma dúvida na cabeça do torcedor: i. ele se acha mais importante que jogo? ii. por ter prestígio internacional se acha acima do bem e do mal, podendo fazer as próprias diretrizes de interpretação do jogo?; iii. é sugestionável?
Cabe aos torcedores responder.
Análise técnica
Lances polêmicos
1) Pênalti a favor do Corinthians. No mínimo foi uma ação temerária, arriscando atingir o adversário e atingiu. Diferentemente de ação imprudente, neste caso o cartão amarelo acompanha a punição técnica. Portanto, bem-marcado o pênalti, chamado pelo VAR.
2) Anulação do gol de Mauricio para o Palmeiras, revisado pelo VAR. Neste caso, entendemos como inconclusivo a situação de impedimento, visto não terem mostrado o “frame” do toque na saída da bola. Mostrou somente quando ela já havia saído dos pés do cobrador. Vi algumas imagens, que caracterizam “mesma linha”, mas realmente, lance muito ajustado e inconclusivo.
Trabalho de campo
Como já escrevemos exaustivamente, o árbitro não precisa marcar pênalti inexistente ou anular gol legitimo para influenciar no andamento do jogo e seu marcador final.
Neste jogo tivemos uma clara amostra deste tipo de ação, com o árbitro deixando uma equipe bater muito com lances acima do normal e marcar somente a punição disciplinar. Deixou a equipe da casa impedir saída de bola com qualidade, através do recurso da falta, sob total complacência de quem tinha o apito, onde não fez o mínimo esforço para coibir este tipo de ação.
Faltas claras deixadas de marcar: citamos como exemplo jogada de Vitor Roque. Sofreu uma carga pelas costas e que deve ser punida, como utilização de tranco e não jogada de corpo, que é o contato de ombro a ombro, com a bola em disputa (se a bola não estiver em disputa, muda a caracterização para tranco).
Deixou também de punir uma falta clara sobre o mesmo Vitor Roque, dentro da meia lua de área de defesa do Corinthians, quando estava próximo ao lance e entendeu a alavanca utilizada para impedir o avanço como jogada normal.
Utilizou de uma interpretação dúbia em relação às faltas, ora assinalava, ora não. Não coibiu antijogo, após a marcação do único gol do jogo.
AVALIAÇÃO: 5,0
Disciplina
Foram assinaladas 33 faltas; 20 contra o Corinthians e 13 contra o Palmeiras.
Para um jogo que tivemos uma posse de bola muito semelhante (51%/49%) a disparidade de faltas assinaladas é muito grande. No segundo tempo, o time mandante estava com o dobro de faltas cometidas.
Mostrou cinco cartões durante o jogo, três para jogadores do Corinthians (Ramalho – agarrar adversário; Ranieli – jogada temerária; Martinez – jogada temerária) e dois para os jogadores do Palmeiras, (Gustavo Gómez – jogada temerária no pênalti; Bruno Fuchs – por choque com o adversário sem a disputa de bola).
O jogador Ranieli, após ser punido com a cartão amarelo, fez uma falta passível de cartão amarelo, e o árbitro fez menção do punir novamente, levando a mão ao bolso, porém, quando viu que já estava “pendurado”, refugou.
AVALIAÇÃO: 5,0
Controle de tempo
Acresceu quatro minutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos seis minutos. Conforme exposto acima, o árbitro não fez o mínimo esforço para coibir a demora em reposição de bola, praticado por ambas equipes, como mostra a tabela abaixo. Primeiro o Palmeiras, que o empate interessava e depois o Corinthians, com a vantagem no marcador.
- Tempo total de jogo: 100’59”
- Tempo de Bola Rolando: 46’01”
Tempo perdido em reposições de bolas:

AVALIAÇÃO: 6,0
Assistentes
Ambos tiveram um trabalho normal
VAR
Chamou o árbitro em duas oportunidades, no pênalti e na anulação do gol do Palmeiras. Poderia ter chamado para revisão no lance acima aludido de tranco pelas costas em Vitor Roque e não o fez.
Conclusão
Conforme relatamos acima, foi uma arbitragem medíocre para um árbitro que goza do prestígio que este profissional tem. Mas, enfim, já era esperado. Não fugiu nada ao script corriqueiro.
MÉDIA FINAL: 5,2
***
Comments (3)
Donato, o Lúcido
Na noite de quarta passada, fomos testemunhas da desastrosa canalhice praticada pelo Sr. Wilton Pereira Sampaio “et caterva”, ao anular gol legítimo da SEP, sonegar pênalti claro sobre Evangelista e permitir a pancadaria sobre nossos atletas.
Triste constatar que, os chamados “meios de comunicação” chamam de polêmica, a absurda cafajestagem efetuada pelo bando responsável por arbitrar a partida.
Creio que já podemos pedir música no Fantástico, pois em três das últimas quatro edições da Copa do Brasil, tivemos lances legítimos a nosso favor, invalidados pelo VAR – 2022, 2023 e 2025.
Assim, com base na forma como a competição tem nos tratado sistematicamente, eu tomaria uma atitude digamos assim, diferente para o jogo de volta no Allianz Parque.
Minha sugestão seria a de enfrentarmos o Vitória, com força máxima, no próximo domingo, no Barradão, treinar normalmente o time para o jogo da próxima quarta-feira e, uma hora antes do jogo, no momento de divulgar a escalação, mandaria a campo a nossa equipe sub-20. Sem aviso prévio.
Com duas missões: colocar correria pra cima “deles”, sem responsabilidade nenhuma. E de jogar duro, descendo o porrete com fé e vontade. Sem medo de cartões ou de quebrar os adversários.
Você pode estar me perguntando, a troco de que tal atitude? Respondo:
– Pouparia nossos principais atletas do desgaste de um jogo “pegado” e que, certamente, não contará com uma arbitragem justa e equilibrada.
– Daria, de forma elegante, uma espécie de “recado” para os cafajestes que “comandam” essa palhaçada que virou o futebol brasileiro (CBF, Globo, etc.).
– Jogaria a responsabilidade toda pra cima do time do “descondenado” de 9 dedos, e do juizeco sancionado pela lei Magnitsky (aquela mesma aplicada para os párias do mundo).
lito
Que falta faz Paulo Nobre em todos os sentidos, principalmente junto a CBF
Ronaldo Ramires
PÉSSIMO DOS PÉSSIMOS