
Arbitragem de Davi de Oliveira Lacerda VIT 2×2 SEP
Crédito da imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon
Por Oiti Cipriani
Vitória 2×2 Palmeiras
Data: 03/08/2025
Local: Barradão
Campeonato Brasileiro 2025, R18
- Árbitro: Davi De Oliveira Lacerda (ES)
- Assistente 1: Victor Hugo Imazu dos Santos (PR)
- Assistente 2: Douglas Pagung (ES)
- Quarto árbitro: Deborah Cecilia Cruz Correia (PE)
- VAR: Paulo Renato Moreira da Silva Coelho (RJ)

Árbitro
Árbitro nascido em Serra (ES) em 06/12/1995 (29 anos).
Incluindo o jogo desta noite de domingo em Salvador, foi escalado em 14 jogos do brasileiro 2025, mostrando 64 cartões amarelos, dois vermelhos (um pelo 2º amarelo e um direto), assinalando três penalidades máximas.
Este foi o segundo jogo do Palmeiras no corrente campeonato com uma vitória (Vasco da Gama) e este empate.
Análise técnica
Lances polêmicos
Assinalou penalidade a favor do Palmeiras. O jogador do Vitória atingiu o atacante Ramon Sosa nos pés, fazendo-o perder a passada. Bem assinalado.
Trabalho de campo
Podemos afirmar com absoluta certeza que o empate do jogo não passou por decisões do árbitro.
Teve erros? Sim, deixando de marcar faltas contra ambos os lados, com preponderância contra o Palmeiras, mas não influiu no resultado final (veja comentário no quesito Disciplina).
Quase ao final do jogo, com marcador de 2×2, deixou de assinalar falta clara sobre Evangelista, na meia lua de ataque e estava muito próximo ao ocorrido. Posicionou-se mal em um início de ataque do Palmeiras, acarretando um forte encontro com o mesmo Evangelista, que teve que ser atendido pela equipe médica.
Se fosse mais atento às regras e assinalasse as faltas ocorridas (no afã de deixar o jogo correr, ignorou-as) poderia ter sido melhor avaliado
AVALIAÇÃO: 6,0
Disciplina
Foram assinaladas 34 faltas; 13 contra o Vitória e 21 contra o Palmeiras.
Este número poderia ser bem maior se não quisesse fazer uma arbitragem à europeia. No tentar imitar, se perdeu na condução do jogo.
Mostrou seis cartões durante o jogo, quatro para o time baiano (Halter, Erick, Kaiser e Renzo Lopes) e dois para os jogadores do Palmeiras (Mikael e Weverton – no banco).
Aqui cabem duas observações: como o time que tem maior posse de bola (Vitória 40%/Palmeiras 60%) fazer 62% a mais de faltas ser punido somente com um cartão amarelo no jogo (um foi no banco)?; e o time com menor número de faltas ser punido com 3 cartões de jogo (um foi por comemorar gol com a torcida)?
Única resposta possível: a regra ou foi solenemente ignorada no quesito persistir violar as regras do jogo ou não houve critério para as punições técnicas..
AVALIAÇÃO: 6,0
Controle de tempo
Acresceu trêsminutos no primeiro tempo.
No segundo tempo foram acrescidos sete minutos. No primeiro tempo foi bem observado o acréscimo. No segundo foi econômico, pelas substituições e atendimento a jogadores lesionados
- Tempo total de jogo: 101’06”
- Tempo de Bola Rolando: 49’06”
Tempo perdido em reposições de bolas:

AVALIAÇÃO: 7,0
Assistentes
Ambos tiveram um bom trabalho. O AA1 foi bem ágil na contenção do início de confusão envolvendo o zagueiro Vanderlan do Palmeiras.
VAR
Corroborou com a decisão do árbitro na marcação do tiro penal, que foi o único lance que exigiu sua verificação.
Conclusão
Conforme relatamos acima, é um árbitro novo, de um estado que não tem um futebol mais desenvolvido como o sul e sudeste, necessitando de maior experiência de campo. Mas é promissor!
MÉDIA FINAL: 6,2
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