
Allianz the Best: Brinquedo não tão caro
Por Claudio Baptista Jr.
Amigos mundiais, dando continuidade à discussão iniciada no “BRINQUEDO CARO”…
Jogamos contra o Porto em um estádio que instalou grama natural dois dias antes da partida. Já se ouviu muito que o gramado não estava ideal… mas, para mim, estava ótimo.
É claro que se podia questionar a altura do corte e a umidade da grama. Mas o que realmente importa é a facilidade de troca do chamado “tapete”.
Essa coluna, antes batizada apenas de ARENAS, já levantou esse tema. O 3VV mencionou a troca frequente de gramados ao longo do ano — uma estratégia necessária devido à alta rotatividade de uso nos estádios modernos, muitas vezes fechados, com eventos diversos e com pouca iluminação solar.
No Mundial de Clubes, alguns jogos estão sendo realizados em estádios da NFL com grama sintética; outros, mesmo que naturais, não atendem às exigências das dimensões FIFA. Faz-se, então, a instalação emergencial de gramados novos para os jogos.
Essa discussão — partindo do “BRINQUEDO CARO” da coluna anterior — poderia integrar um planejamento de longo prazo, levando em conta as especificidades brasileiras e as pressões dos bastidores.
O que vocês acham?
Abraço a todos.
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Comments (1)
mario
O atual treinador do flamengo fez um comentário bastante assertivo sobre grama natural x grama sintética. “Quando jogava na base entrávamos em campos naturais muito ruins, teria preferido ter atuado em gramados sintéticos que embora não tão bons quanto os de grama natural são muito melhores que a maioria dos gramados no Brasil”. Ou seja, o real problema não é grama natural x grama sintética, mas termos um padrão mínimo de qualidade x total anarquia que é o futebol brasileiro.