Análise da arbitragem de Anderson Daronco: SEP 0x1 BOT

Por Oiti Cipriani

PALMEIRAS 0X1 BOTAFOGO

• Data: 25/06/2023
• Árbitro: Anderson Daronco (Fifa/RS)
• Assistente 1: Rafael da Silva Alves (Fifa/RS)
• Assistente 2:  Kléber Lúcio Gil (SC)
• Quarto árbitro: Douglas Marques das Flores (SP)
• VAR: Rafael Traci (SC)

Árbitro

Árbitro de 42 anos, FIFA desde 2015, já colecionou diversas polêmicas em sua carreira, sendo inclusive afastado por desrespeitar e ameaçar jogadores sob sua jurisdição. Considerando Campeonato Gaúcho, Brasileiro série A e B, Copa do Brasil, Libertadores e Copa Sul Americana, já apitou 25 jogos neste ano, excetuando-se o jogo desta tarde/noite, apresentando 94 cartões amarelos e 9 cartões vermelhos.

Análise do trabalho

No jogo deste domingo, único responsável pela derrota do Palmeiras em seus domínios, foi o próprio time, que jogou, muito abaixo de sua capacidade técnica e física. Os torcedores não poderão jogar nas costas do árbitro a derrota.

Porém … foi uma arbitragem confusa. Não consegui decifrar qual o critério adotado por Daronco na condução da partida. Para jogadas semelhantes, ora marcava, ora deixava correr. Este comportamento foi usual para as duas equipes. Inúmeras vezes, vimos entradas fortes, que a bola seguia sua trajetória, sem ser tocada, e era mandado o jogo seguir, alegando, pela sua gesticulação, que eram choques normais, quando na realidade seriam faltas a serem sinalizadas e punidas.

Teve uma atitude de acomodação, que poderia mudar o panorama no jogo, quando o jogador do Botafogo Tchê Tchê fez uma falta passível de cartão amarelo e foi contemporizado, visto anteriormente ter recebido punição disciplinar (cartão amarelo) por reclamação e teria que receber cartão vermelho.

Assinalou um pênalti a favor do Palmeiras, por empurrão dentro da área (pênalti perdido).

Disciplina

Mostrou quatro cartões durante o jogo, um para o treinador do Palmeiras, e três para a equipe do Botafogo. Assinalou 31 faltas, com 17 contra o Palmeiras e 14 contra o Botafogo; este número poderia e deveria ser muito maior se obedecesse ao mesmo critério de punição desde o início do jogo.

Controle de tempo

Acresceu 7 minutos em cada período. No primeiro tempo foi bem observado, porém no segundo foi muito econômico. Somente na simulação de contusão do goleiro do Botafogo foram consumidos 3:30 minutos e 6 paradas para substituições, mais a demora para a cobrança do penal, que consumiu aproximadamente 2:30 minutos.

Assistentes

Os assistentes assinalaram quatro impedimentos da equipe do Palmeiras e três faltas em sua área de trabalho. Inclusive o Assistente 1 validou o gol que seria de empate do Palmeiras.

Ambos tiveram um bom trabalho,

VAR

Foi acionado em duas oportunidades: na anulação do gol do Palmeiras e na confirmação do tiro penal. Não vi pela TV, somente no telão do estádio, e me passou a impressão de que o congelamento da imagem se deu com frame atrasado, quando a bola já havia saído dos pés do jogador do Palmeiras. Como foi um lance ajustado, pode ter havido um erro de avaliação.

Conclusão

Conforme relatamos acima, seu trabalho não correspondeu às expectativas. Por se um árbitro com grande experiência deixou muito a desejar na parte técnica e no lance capital, onde deveria expulsar o defensor do time carioca.

Uma nota 6 reflete bem o trabalho executado.

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