Análise do trabalho de Savio Pereira Sampaio: SEP 1×1 RBB

Por Oiti Cipriani

• PALMEIRAS 1×1 RBB
• Data: 13/05/2023
• Árbitro: Sávio Pereira Sampaio (Fifa/DF)
• Assistente 1: Nailton Júnior de Sousa Oliveira (Fifa/CE) 
• Assistente 2 :  Daniel Henrique da Silva Andrade (DF)
• Quarto árbitro: Lucas Canetto Bellote (SP)
• VAR: Daniel Nobre Bins (Fifa/RS)

Árbitro

Árbitro de 37 anos, FIFA pelo Distrito Federal, esta tarde/noite foi o terceiro jogo arbitrado por ele no Campeonato Brasileiro. 

Se fosse por capacidade deveria arbitrar sub 11. 

Análise do trabalho do árbitro

Que arbitragem fraca, covarde, medrosa. Gostaria de saber quem indicou este árbitro para ser FIFA. Talvez o critério tenha sido ser irmão do Wilton Sampaio, que também é fraco e apita conforme suas conveniências. 

Fez duas presepadas que lembrou os programas dos Trapalhões, do Renato Aragão. Uma, quando o goleiro bateu tiro de meta e depois voltou a tocar na bola, e tanto o árbitro quanto o  Assistente 1, que também é FIFA, confabularam, e voltaram o tiro de meta. Claramente houve dois toques do goleiro, repondo a bola em jogo e voltando a tocá-la, sem que outro jogador a tivesse tocado. Falta com tiro livre indireto dentro da área contra o RBB, deveria ter assinalado o suposto árbitro.

Outra situação: houve uma falta a favor do Palmeiras, que foi dada vantagem, e o Assistente 1 assinalou impedimento. O trapalhão fez nova confusão, não sabia se voltava o lance e assinalava falta ou dava impedimento. Optou, acertadamente, pela falta.

De meu ponto de observação, houve pênalti em Endrick, que foi agarrado pelo goleiro, e o árbitro com sua visão de Raio X assinalou toque de mão do atacante, quando, quem tocou com a mão na bola foi o goleiro (ficou claro para mim, de meu ponto de observação, que o toque foi por uma luva branca, e salvo engano Endrick não usa luvas). E o goleiro ainda,depois na maior cara de pau, queria cartão para o atacante. 

Existe um problema crônico dos árbitros brasileiros: total falta de critério! Ora pune, ora deixa passar em brancas nuvens jogadas semelhantes. 

Deixou de assinalar, já nos acréscimos, empurrão em jogador do Palmeiras, próximo a linha de grande área do RBB. Marcou um jogo perigoso do Mayke em disputa de bola onde o adversário estava a mais de um metro distante, e sendo assim, não existe jogo perigoso a ser punido.

Disciplina

Assinalou 31 faltas no total, com 12 faltas do Palmeiras e 19 do RBB. Mostrou seis cartões durante o jogo: dois para o Palmeiras (jogador e treinador). o do jogador palmeirense, por impedir um ataque promissor e quatro amarelos para o RBB. 

Os cartões para Juninho Capixaba, por jogar de forma temerária, e para o goleiro por retardar em colocar a bola em jogo, foram corretos. O cartão para Eric Ramirez acredito que tenha sido errado, pois o árbitro não viu o jogador do Palmeiras ter abaixado a cabeça em bola que poderia ser disputada com os pés. O quarto cartão foi para o treinador.

Deixou de mostrar cartão para o jogador do Palmeiras,em jogada temerária, quando aplicou vantagem e posteriormente não mostro cartão, quando a ação mereceria.

Recuperação de tempo

Acresceu dois minutos no primeiro tempo. Isso foi ridículo, visto a demora do time de Braganca em repor bolas em jogo.

No segundo tempo foram acrescidos seis minutos, com seis substituições, jogadores se atirando ao chão e parando o jogo a todo momento, retardando o reinício da partida. Assim foi muito econômico. Aliás este árbitro, neste quesito, e como a enorme maioria dos árbitros brasileiros, nas reposições de bola, quando o time quer “amarrar” o jogo, vira as costas para o que está ocorrendo, se isentando de tomar qualquer ação. 

Mostrou cartão para o goleiro do RBB, que mesmo “pendurado” continuou a reter a reposição de bola. E onde estava a coragem do “Seo Juiz” para mostrar o segundo amarelo e o vermelho? 

Não teve!

Os dois técnicos receberam cartão amarelo.

Sobre a Comissão de Arbitragem

A Comissão de Arbitragem da CBF se preocupou com filigranas, de determinar número de jogadores no aquecimento, aumentar o tempo de acréscimo ao final de cada tempo (que não são todos que cumprem, como assim NÃO O FEZ o “árbitro” deste evento), punir técnicos, que reclamam da ineficiência dos árbitros, e não se preocupou em orientar a arbitragem em coibir retardamento de reposição de bola em jogo, quando o time está com um marcador que o agrade. 

Esta orientação deveria ser um capítulo a parte e todos os árbitros, jovens ou experientes, deveriam ser muito bem orientados a não permitirem essa prática, 

Até porque para alguns, “bola parada é a favor do Árbitro”, pois enquanto ela não estiver em disputa, aqueles que estão com apito na boca não sofrem reclamações e não erram.

Assistentes

Os assistentes foram um caso a parte, e dignamente fizeram parte, com louvor, do trio de Trapalhões. Erraram laterais, e em toda sinalização esperavam indicação do árbitro para depois apontar.  

Ambos tiveram um trabalho sofrível.

VAR

Quando deveria agir com mais ênfase, no pênalti, se omitiu.

Conclusão

Conforme relatamos acima, executou um trabalho medíocre.  Uma nota 5,5 reflete bem o trabalho executado.

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